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A MEDICINA MEDIÚNICA DO FUTURO

A MEDICINA MEDIÚNICA DO FUTURO

A medicina do futuro deverá ensinar os pacientes a reconhecer os fatores emocionais e energéticos sutis que podem predispô-los a determinados estados mórbidos. Terão mais facilidade em detectar disfunções nos chakras, corpos emocional, etérico e mental.
A medicina e o espiritismo O que é saúde e o que é doença à luz da doutrina espírita?
 Doença e saúde se referem ao estado em que se encontram as pessoas e não ao estado de órgãos ou partes do corpo.
 O corpo físico nunca está só doente ou só saudável, já que nele se expressam realmente as informações da consciência.
O corpo de um ser humano vivo deve seu funcionamento ao espírito que o habita.
Quando as várias funções corporais se desenvolvem em conjunto dentro de uma harmonia, ele se encontra num estado que denominamos de saúde.
 Se uma função falha, ela compromete a harmonia do todo e então falamos que ele se encontra em um estado de doença. A doença é a perda relativa da harmonia.
 Esta perturbação da harmonia acontece em nível de consciência, que é a parte espiritual do ser, enquanto o corpo é a forma de apresentação desta desarmonia.
 O nosso “não consciente” envia mensagens ao nosso “consciente”, sob a forma de tensões ou sofrimentos físicos e emocionais. Procurando “silenciar” esta tentativa de comunicação, utilizamos medicamentos para acabar com os sintomas, sem perceber o que gerou os mesmos.
 Para se dar conta de onde está situada a causa inicial, médicos e pacientes precisam aprender não apenas a perceber o que é visível na luz, mas também identificar o que está escondido na sombra.Por que médicos e pacientes precisam aprender a perceber onde está a causa inicial?
Médicos, porque tem o papel de orientar. Se não souberem a causa, irão tratar apenas a consequência.
 Pacientes, porque são os principais interessados e responsáveis por sua cura.

Origem da desarmonia no perispírito

 Sabemos todos que o perispírito:
 É preexistente e sobrevivente à morte do corpo material, transmitindo suas vontades ao corpo físico e as impressões do corpo físico ao espírito;
 Que o envoltório carnal se modela e as células se agrupam de acordo com a forma perispiritual;
 Que as qualidades ou defeitos, faltas, abusos e vícios de existências passadas registrados no perispírito reaparecem no corpo físico como enfermidades e moléstias.
 Inúmeras almas já renascem “adoecidas”, ou seja, com os componentes psíquicos enfermiços. Em grande parte dos casos, o componente inicial desta enfermidade é a falta de auto-amor.
 O amar a si mesmo ainda é uma lição que todos temos de aprender. Muitas reencarnações têm por objetivo precípuo restabelecer o desejo de viver e recuperar a alegria de sentir-se em paz. Uma conseqüência da falta do auto-amor é a depressão.

O que é depressão?

Como se pode conceituar depressão à luz do conhecimento espírita?
 Depressão é cansaço de viver, é não aceitar a vida como ela é.
 É a “doença prisão” que cassa a liberdade da criatura rebelde, viciada em ter seus caprichos atendidos.
 É uma intimação de leis da vida convocando a alma a mudanças inadiáveis.
 Em tese, depressão é a reação da alma que não aceitou sua realidade pessoal como ela é, estabelecendo um desajuste interior que a incapacita para viver plenamente.
 No capítulo “Receituário oportuno” do livro “Escutando os Sentimentos”, de Wanderley S. de Oliveira, Ermance Dufaux nos diz ser necessário ingerir três medicações com frequência:
 
1. Acreditar que merece a felicidade, assim como todos os seres humanos (ser feliz é contentar-se com o que se é, sem que isso signifique estacionar; é o amor a si);
2. Parar de encontrar motivos externos para suas dores, encontrando-lhes as causas íntimas (dentro de cada um está a cura para todos os seus males);
3. Parar de pensar em felicidade para depois da morte e tentar ser feliz ainda em vida (a felicidade resulta da habilidade de consolidar o sentido da vida a partir do “olhar de impermanência”).

As emoções e os chakras

 Sabemos quando a consciência de uma pessoa está desequilibrada, pois ela torna-se visível e palpável na forma de sintomas físicos ou psicológicos o seu desequilíbrio, existem desarmonias registradas a nível perispiritual. É o ser humano que está doente (espírito) e não o seu corpo físico.
 Como os chakras fornecem energia sutil aos diversos órgãos do corpo, os bloqueios e conflitos emocionais podem resultar num fluxo energético anormal para diversos sistemas fisiológicos. Com o tempo, esses fluxos anormais de energia podem produzir doenças de maior ou menor gravidade em qualquer órgão do corpo.
 O estresse emocional é um importante fator no processo de produção de doenças. Os conflitos emocionais, os sentimentos de impotência e a falta de amor por si próprio podem ter efeitos nocivos sobre o funcionamento dos principais chacras.
 A falta de amor a si ou a auto-imagem ruim pode causar bloqueio no chakra cardíaco, o qual, secundariamente, afeta o funcionamento do timo, debilitando o sistema imunológico. Também pode afetar os pulmões contribuindo para as doenças respiratórias.
 A forma inadequada de expressar verbalmente o que sente ou a não expressão verbal dos sentimentos internos pode interferir na função do chakra laríngeo. Esta pode ser a causa de muitos casos de amigdalites ou transtornos de tireoide.
 Nossas doenças são freqüentemente um reflexo simbólico dos nossos estados internos de intranquilidade emocional, bloqueio espiritual e desconforto. Isto sugere que a prescrição de medicamentos de efeito rápido, que aliviem apenas temporariamente os sintomas agudos da doença, não é a solução ideal para minorar os problemas do paciente, dentro de uma perspectiva reencarnacionista.
 A medicina do futuro deverá ensinar os pacientes a reconhecer os fatores emocionais e energéticos sutis que podem predispô-los a determinados estados mórbidos. Terão mais facilidade em detectar disfunções nos chakras, corpos emocional, etérico e mental.

Hereditariedade

Por que ficamos doentes se aparentemente fazemos tudo certo?
 A hereditariedade existe, mas os registros, no perispírito, das experiências passadas da alma (psíquicos, intelectuais, profissionais, morais e emocionais) determinam a formação dos órgãos no novo corpo material. A hereditariedade reflete a aproximação por afinidades vibratórias entre os membros de uma mesma família.
 Na fecundação, o gameta masculino vitorioso está impulsionado pela energia do perispírito do reencarnante que encontrou nele os fatores genéticos necessários para a programação reencarnatória. Os códigos genéticos da hereditariedade, em consonância com o conteúdo vibratório dos registros, vão organizando o corpo físico.
 As enfermidades graves decorrem de faltas passadas e contribuem para o aprendizado, reparação e restauração dos atos inadequados, além da elevação da alma.
 Certos acontecimentos e doenças são permitidas pelo plano espiritual para estimular o espírito a cumprir compromissos com a sua jornada evolutiva.
 Assim, enfermidades ou acidentes inesperados, carência afetiva e dificuldades econômicas são meios utilizados para despertar da anestesia da ilusão ou da intoxicação do orgulho, egoísmo, cólera etc, a que muitos se submetem.
 Tabaco, álcool, drogas, excesso no sexo e na alimentação são de livre opção atual, não incursos originalmente no processo evolutivo de ninguém. Quem a qualquer deles se vincula, colherá o efeito prejudicial, não se podendo queixar ou aguardar solução de emergência.
 

Energia vital. Como equilibrá-la?

 De um ponto de vista energético, o corpo físico debilitado oscila numa frequência diferente daquela quando em estado saudável.
 Quando a pessoa é incapaz de alterar o seu modo energético para a freqüência adequada, talvez seja necessário aplicar-lhe certa dose de energia sutil, o que pode fazer com que seus sistemas bioenergéticos passem a vibrar de forma apropriada.
 Existem formas de tratamento que interagem também com a energia do ser humano como a acupuntura, a homeopatia, a antroposofia, a cromoterapia, os florais, os fatores de auto-organização, os elixires de pedras preciosas, o passe magnético, a prece, a água fluida etc.
 No entanto, a medicina não deve ter como foco apenas o tratamento do corpo, pois desta forma não obterá a cura, apenas melhora dos sintomas.
 Pesquisas realizadas com ajuda de clarividentes sugerem que as doenças iniciam-se primeiramente no corpo etérico e em outros veículos de frequências superiores. Neste caso os sinais de doenças poderão ser percebidos no corpo etérico antes que seja possível detectá-los no corpo físico.
 O ideal é que se possa detectar as doenças num estágio suficientemente precoce para que impeça a manifestação física da doença no nível celular.
 A doença é o caminho pelo qual o ser humano pode seguir rumo à cura. Quanto maior for nossa compreensão, maior nosso aproveitamento das coisas que nos cercam.
 A cura acontece através da incorporação daquilo que está faltando e, portanto, ela não é possível sem uma expansão da consciência.
 O desenvolvimento de valores como paciência, humildade, bondade, perdão, tolerância, caridade e amor, são características de consciência plenamente desperta, de unidade perfeita e de perfeito entrosamento de Deus para com o homem. Este é o caminho da cura.
Responsabilidades de médico e paciente no processo de cura.

Papel do espiritismo

 O princípio mais importante para a medicina que trabalha com as vibrações é o conceito de que os seres humanos são sistemas dinâmicos de energia que refletem os padrões evolutivos do crescimento da alma.
 O médico não deve ser apenas um agente promotor da cura, mas também um educador. No entanto, o paciente é o principal responsável pela sua cura.
 É muito mais fácil tomar um comprimido que proporcione um rápido “conserto” do organismo, do que modificar os hábitos potencialmente insalubres que possam estar contribuindo para o problema da saúde.
 Cada ser humano é responsável pela busca do seu equilíbrio, da sua harmonia. O espiritismo auxilia no tratamento da consciência humana, lhe apresentando novos valores, educando o espírito.
 Muitos pacientes só adotam hábitos mais saudáveis após algum acontecimento traumático ou o diagnóstico de uma doença grave.
 O médico do futuro combinará o conhecimento científico e o conhecimento espiritual a fim de promover a cura em todos os níveis.
Autor: José Carlos Pereira Jotz

Medicina espiritual

O Supremo Criador, permanentemente dispensando Amor e amparo a todas as criaturas, desde sempre enviou para junto deles, em todas as épocas, Espíritos iluminados que, por missão, alavancariam o progresso, descortinando descobertas e invenções, visando melhorar a qualidade de vida para a humanidade. Dessa forma, no quesito saúde, tudo que o homem sabe hoje se deve a esses missionários.
Por isso, as designações “medicina terrena” e “medicina espiritual” atendem a ligeira variação semântica, pois no sentido amplo da palavra só existe uma medicina: a autorizada por Deus.
Citada autorização contempla que na parte terrena a medicina esteja a cargo dos médicos, verdadeiros “mecânicos da Vida”; já na parte espiritual, Jesus e Protetores invisíveis respondem à caridade e orações do próprio doente e de pessoas que o amparam.
Num e noutro caso, o Plano Maior considera o merecimento dos doentes, sendo certo que, de alguma forma, todos sem exceção são amparados.
Inquestionavelmente, com espanto e gratidão cito Jesus, que instantaneamente curava leprosos, paralíticos, cegos e outros mais. Sem emprego de quaisquer acessórios, apenas com a imposição de mãos, tais prodígios não deixaram margem para qualquer explicação racional, tal creditando-se à sua incomparável evolução espiritual.
O mundo conheceu e conhece a ação benfazeja de Benfeitores do Plano Espiritual que, em todos os tempos, quando encarnados, também curaram enfermos, conquanto não com a prodigalidade do Divino Amigo, mas sob o mesmo denominador comum: caridade, a benefício dos doentes.
Para os doentes do corpo, a medicina terrena – Desencarnados, certamente tais “mecânicos do Espírito” prosseguem agindo nessas bênçãos. É assim que, descendo desse alcandorado patamar, encontraremos na simplicidade dos Centros Espíritas pessoas (médiuns declarados, na maioria), aos milhares, aplicando passes, individualmente ou em grupos mediúnicos, com isso energizando positivamente pacientes, incontáveis vezes induzindo-os à cessação de dores, outras tantas gerando curas; complemento desse atendimento é a fluidificação das águas para os enfermos, do corpo ou do Espírito!
Abstenho-me de comentar aqui as chamadas “cirurgias espirituais”, se praticadas fora do contexto hospitalar, por médicos ou médiuns, com emprego de artefatos ou instrumentos. Minha abstenção louva-se e tem viés no entendimento legal humano de que tal se caracteriza como prática ilegal da medicina.
Sou dos que consideram que para os doentes do corpo existem os hospitais e a medicina terrena; já para os doentes do Espírito, o Centro Espírita, onde médiuns e pessoas de boa vontade podem ampará-los, seja com passes, com doutrinação ou com evangelhoterapia — medicina espiritual.
Sabem os espíritas que a doença surge no organismo físico, mas tem origem no perispírito, que o moldou e é abençoado instrumento do Espírito. Toda vez que a pessoa age em desrespeito às Leis Divinas enfraquece seu sistema físico de defesa, possibilitando neste a invasão de vírus, vibriões, bacilos, germens e parasitas (psíquicos), sempre à espreita, aguardando tal desmonte para se instalarem e produzirem terríveis estragos à saúde.
Desvarios do comportamento humano – Esclarecem-nos os instrutores espirituais que os desvarios do comportamento humano produzem eflúvios malignos (energia altamente negativa) que, absorvidos pelos chamados “vírus psíquicos”, estes acabam mesmo provocando danos físicos, como se fossem “reencarnados”. Somente procedimento consentâneo com as Leis Divinas constitui vacina contra esses perigosos agentes causadores de tantas infelicidades.

Algumas citações sobre esse tema:

a. germens psíquicos, oriundos dos desvarios sexuais, conforme observou Espírito André Luiz, em Missionários da Luz (cap. 4 – Vampirismo);
b. germens de perversão: também o Espírito André Luiz, lecionando humildade, informa, em Nosso lar, à p. 39, que só pelo procedimento do dever justo se desfaria dos germes de perversão da saúde divina, agregados ao seu perispírito por descuido moral;
c. bactérias mentalmente incubadas: ainda André Luiz, em Libertação, cap. II, esclarece que são “entidades microbianas que vivem e se reproduzem no campo mental dos milhões de pessoas que as entretêm” e que acorrem em massa para as células que as atraem e absorvem “[…] formando no corpo a enfermidade idealizada”;
d. vírus psíquicos: Yvonne A. Pereira, em Memórias de um Suicida, 2ª parte, cap. l, informa da existência de “um vírus psíquico” em Espíritos desencarnados em deploráveis estados vibratórios. A aproximação de tais Espíritos a crianças é algo extremamente negativo, caso inexista alguém que as proteja do funesto contágio. E essa aproximação pode até matá-las, caso não recebam ajuda de quem possa salvaguardá-las.
O antídoto capaz de proteger-nos – Tais vírus psíquicos contagiam encarnados e o único antídoto terá que ser análogo, isto é, harmonização em energias opostas, também psíquicas… — “Somente o reto proceder constitui eficiente vacina contra esse vírus”, acrescenta;
e. vibriões psíquicos e parasitas extravagantes: mentes viciosas produzem psicosfera pestilenta e encharcam-se deles, registra o Espírito de Manoel P. de Miranda, em Nas fronteiras da loucura. 9. ed. Salvador, LEAL, 1997, p.18 e 19.
As opiniões acima, de Espíritos amigos, não trazem em seu bojo qualquer condenação, antes são aconselhamentos doutrinários, alertas amigos. Assim, opino que não se devem estabelecer diagnósticos (apressados) inferindo que todos os doentes, sob duras condições físicas no presente, tenham tido em existências terrenas passadas comportamento desvairado, ou aquela “hipocondria” mental. Essa é atribuição de Espíritos elevadíssimos, que agregam condições de ajuizar atos e atitudes para organizarem com sabedoria e caridade recomeços reencarnatórios.

Finalizando:

Em se referindo à “Medicina do Futuro”, espiritual/terrena, Kardec quase que profetiza[1]:

Sendo um dos elementos constitutivos do homem, o perispírito desempenha importante papel em todos os fenômenos psicológicos e, até certo ponto, nos fenômenos fisiológicos e patológicos. Quando as ciências médicas tiverem na devida conta o elemento espiritual na economia do ser, terão dado grande passo e horizontes inteiramente novos se lhes patentearão. As causas de muitas moléstias serão a esse tempo descobertas e encontrados poderosos meios de combatê-las.
A Medicina do futuro – Proveitoso complemento de esclarecimentos espirituais encontramos na série de treze livros do Espírito André Luiz, com psicografia de Francisco Cândido Xavier, em parceria, em determinados casos, com o médium e médico Waldo Vieira.
Ainda relativamente à “Medicina do futuro”, nessa abençoada série encontramos outras assertivas, corroborando o que Kardec antecipara:
Em Missionários da Luz, cap.6, p. 63, 21ªEd., 1988, FEB, RJ/RJ: A ciência médica atingirá culminâncias sublimes quando verificar no corpo transitório a sombra da alma eterna.
Em Obreiros da Vida Eterna, cap.19, p. 282, 9ªEd., 1975, FEB, RJ/RJ: O médico do futuro aprenderá que todo remédio está saturado de energias eletromagnéticas em seu raio de ação.
Em Entre a Terra e o Céu, cap.13, p.82/83, 13ªEd., 1990, FEB, RJ/RJ: A mente, tanto quanto o corpo físico, pode e deve sofrer intervenções para reequilibrar-se. Mais tarde, a ciência humana evolverá em cirurgia psíquica, tanto quanto hoje vai avançando em técnica operatória, com vistas às necessidades do veículo de matéria carnal. No grande futuro, o médico terrestre desentranhará um labirinto mental, com a mesma facilidade com que atualmente extrai um apêndice condenado.
Em paralelo aos procedimentos médicos adequados e instruções para mudança de alguns hábitos, quando os pacientes se mostram receptivos, tais médicos-médiuns os induzirão à melhoria de comportamento, como complemento decisivo para a respectiva cura.
Junto a nenhum paciente jamais tais tarefeiros realizarão apologia ou proselitismo de qualquer religião. Seus eventuais aconselhamentos serão todos baseados na moral cristã.
Eurípedes Kühl
[1] – In “Obras Póstumas”, Allan Kardec, 1ª Parte, I, O perispírito como princípio das manifestações, Item 12, p.45-46, 21. ed. 1985, FEB, RJ/RJ.

DOUTRINANDO A CIÊNCIA

A Saúde Humana
(Sumário)
1. Justifica-se o esforço dos experimentadores da medicina tentando descobrir um caminho novo para atenuar a miséria humana; todavia, sem abstrairmos das diretrizes espirituais, que orientam os fenômenos patogênicos nas questões das provas individuais temos necessidade de reconhecer a imprescindibilidade da saúde moral, antes de atacarmos o enigma doloroso e transcendente das enfermidades físicas do homem.
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A renovação dos métodos de cura

2. Em todos os séculos tem-se estudado o problema da saúde humana.
Até à metade do século XVIII admitia-se plenamente a medicina da Idade Média que, por sua vez, representava quase integralmente o mesmo processo de cura dos egípcios, na antiguidade. Todas as moléstias eram atribuídas à vacilação dos humores, baseando-se todos os métodos terapêuticos na sangria e nas substâncias purgativas. No século XIX, as grandes descobertas científicas eliminaram esses antigos conhecimentos.
Os aparelhos de laboratório perquirindo o mundo obscuro e vastíssimo da microbiologia, as novas teses anátomo-patológicas apresentadas pelos estudiosos do assunto, estabelecem, com a severidade das análises, que as moléstias residem na modificação das partes sólidas do organismo, abandonando-se a teoria da alteração dos humores. Os médicos esqueceram, então, o estudo dos líquidos viciados do corpo, concentrando atenções e pesquisas na lesão orgânica, criando novos métodos de cura.

Os problemas clínicos inquietantes

3. Não obstante a nobreza e a sublimidade da missão de quantos se entregam ao sagrado labor de aliviar as amarguras alheias aí no mundo, reconhecemos que muitos estudiosos perdem um tempo precioso mergulhados na discussão de mesquinhas rivalidades profissionais, quando não se acham atolados no pântano dos interesses exclusivistas e particulares, desconhecendo a grandiosidade espiritual do seu sacerdócio.
O que se torna altamente necessário nos tempos modernos é reconhecer-se, acima de todos os processos artificiais de cura da atualidade, o método indispensável da medicina natural, com suas potencialidades infinitas.
Analisando-se todos os descobrimentos notáveis dos sistemas terapêuticos dos vossos dias, orientados pelas doutrinas mais avançadas, em virtude dos novos conhecimentos humanos com respeito à bacteriologia, à biologia, à química, etc., reconhecemos que, com exceção da cirurgia, que teve com Ambrósio Paré, e outros inteligentes cirurgiões de guerra, o mais amplo dos desenvolvimentos, pouco têm adiantado os homens na solução dos problemas da cura dentro dos dispositivos da medicina artificial por eles inventada. Apesar do concurso precioso do microscópio, existem hoje questões clínicas tão inquietantes, como há duzentos anos.
Os progressos regulares que se verificam na questão angustiosíssima da lepra, da tuberculose, do cancro e de outras enfermidades contagiosas, não foram além das medidas preconizadas pela medicina natural, baseadas na profilaxia e na higiene. Os investigadores puderam vislumbrar o mundo microbiano sem saber eliminá-lo. Se foi possível devassar o mistério da natureza, a mentalidade humana ainda não conseguiu apreender o mecanismo das suas leis. É que os estudiosos, com poucas exceções, se satisfazem com o mundo aparente das formas, demorando-se nas expressões exteriores, incapazes de uma excursão espiritual no domínio das origens profundas. Sondam os fenômenos sem lhes auscultarem as causas divinas.

Medicina espiritual

4. A saúde humana nunca será o produto de comprimidos, de anestésicos, de soros, de alimentação artificialíssima. O homem terá de voltar os olhos para a terapêutica natural, que reside em si mesmo, na sua personalidade e no seu meio ambiente. Há necessidade, nos tempos atuais, de se extinguirem os absurdos da “fisiologia dirigida”.
A medicina precisa criar os processos naturais de equilíbrio psíquico, em cujo organismo se bem que remoto para as suas atividades anatômicas, se localizam todas as causas dos fenômenos orgânicos tangíveis. A medicina do futuro terá de ser eminentemente espiritual, posição difícil de ser atualmente alcançada em razão da febre maldita do ouro; mas os apóstolos dessas realidades grandiosas não tardarão a surgir nos horizontes acadêmicos do mundo, testemunhando o novo ciclo evolutivo da humanidade.
O estado precário da saúde dos homens, nos dias que passam, tem o seu ascendente na longa série de abusos individuais e coletivos das criaturas, desviadas da lei sábia e justa da natureza. A Civilização, na sua sede de bem-estar, parece haver homologado todos os vícios da alimentação, dos costumes, do sexo e do trabalho. Todavia, os homens caminham para as mais profundas sínteses espirituais.
A máquina, que estabeleceu tanta miséria no mundo suprimindo o operário e intensificando a facilidade da produção, há de trazer, igualmente, uma nova concepção da civilização que multiplicou os requintes do gosto humano complicando os problemas de saúde: há de ensinar às criaturas a maneira de viverem em harmonia com a natureza.

O mundo marcha para a síntese

5. Marcha-se para a síntese e não deve causar surpresa a ninguém a minha assertiva de que não vos achais na época em que a ciência prática da vida vos ensinará o método do equilíbrio perfeito, em matéria de saúde. Os corpos humanos serão alimentados, segundo as suas necessidades especiais, sem dispêndio excessivo de energias orgânicas.
As proteínas, os hidratos de carbono e as gorduras, que constituem as matérias primas para a produção de calorias necessárias à conservação do vosso corpo e que representam o celeiro das economias físicas do vosso organismo, não serão tomados de maneira a prejudicar-se o metabolismo, estabelecendo-se, dessa forma, uma harmonia perfeita no complexo celular da vossa personalidade tangível, harmonia essa que perdurará até o fenômeno da desencarnação.
Mas, todas essas exposições objetivam a necessidade de aplicarmos largamente as nossas possibilidades na solução dos problemas humanos para a melhoria do futuro.
É verdade que por muito tempo ainda teremos, em oposição ao nosso idealismo, a questão do interesse e do dinheiro, porém, trabalhemos confiantes na misericórdia divina.
Emprestemos o nosso concurso a todas as iniciativas que nobilitem o esforço penoso das coletividades humanas, e não olvidemos que todo bem praticado reverterá em benefício da nossa própria individualidade.
Emmanuel

Vencerás

Não desanimes.
Persiste mais um tanto.
Não cultives pessimismo.
Centraliza-te no bem a fazer.
Esquece as sugestões do medo destrutivo.
Segue adiante, mesmo varando a sombra dos próprios erros.
Avança, ainda que seja por entre lágrimas.
Trabalha constantemente.
Edifica sempre.
Não consintas que o gelo do desencanto te entorpeça o coração.
Não te impressiones à dificuldade.
Convence-te de que a vitória espiritual é construção para o dia-a-dia.
Não desistas da paciência.
Não creias em realização sem esforço.
Silêncio para a injúria.
Olvido para o mal.
Perdão às ofensas.
Recorda que os agressores são doentes.
Não permitas que os irmãos desequilibrados te destruam o trabalho ou te apaguem a esperança.
Não menosprezes o dever que a consciência te impõe.
Se te enganaste em algum trecho do caminho, reajusta a própria visão e procura o rumo certo.
Não contes vantagens nem fracassos.
Estuda buscando aprender.
Não te voltes contra ninguém.
Não dramatizes provações ou problemas.
Conserva o hábito da oração para que se te faça luz na vida íntima.
Resguarda-te em Deus e persevera no trabalho que Deus te confiou.
Ama sempre, fazendo pelos outros o melhor que possas realizar.
Age auxiliando.
Serve sem apego.
E assim vencerás.
Emmanuel , Astronautas do Além.

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